Uniforme hospitalar: importância e cuidados na utilização
De acordo com a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estão presentes no uniforme hospitalar entre 106 e 108 bactérias por 100cm2 de tecido. Por isso, é imprescindível que se tenham cuidados especiais no manuseio e limpeza das peças.
Dessa forma, evita-se a contaminação não apenas dos pacientes, mas dos próprios profissionais. Já que é através do uniforme hospitalar e de outros equipamentos de segurança que se evita a contaminação por vírus, bactérias e impurezas presentes no cotidiano.
Confira os cuidados necessários para a sua lavagem e assepsia!
Cuidados
De fato, é essencial que os jalecos e demais EPIs não sejam usados fora do ambiente hospitalar.
Sendo assim, ao sair para o almoço, por exemplo, os profissionais da área da saúde devem retirar todo o traje e deixá-lo no ambiente de trabalho.
Os maiores riscos para os pacientes são a contaminação cruzada e as infecções hospitalares causadas por agentes externos. Em suma, elas podem ser trazidos da rua e restaurantes frequentados pelos profissionais.
O jaleco deve permanecer devidamente fechado durante o horário de trabalho, além de evitar colocar objetos no bolso do traje, já que também podem ser vetores de contaminação.
Ademais, utilizar todos os outros itens de proteção individual, como luvas e máscaras.
Lavagem e transporte dos uniformes hospitalares
O jaleco e outros uniformes hospitalares devem ser embalados em saco com zíper para transporte entre a casa e o hospital.
Dessa forma, evita-se a contaminação durante o caminho. A lavagem deve ser feita diariamente e sem contato com outras peças.
Além disso, é preciso ainda esterilizá-las em solução de hipoclorito, antes mesmo de fazer a lavagem, por cerca de uma hora.
Depois do procedimento pode ser feita a lavagem normal. Alvejante para a roupa voltar ao tom normal pode ser adicionado, já que o hipoclorito pode tornar as peças amareladas.
Por fim, as peças devem ser embaladas no saco com zíper novamente para o transporte quando estiverem secas.
Unidade de processamento de roupa
Hospitais e clínicas normalmente tem convênio com empresas terceirizadas para fazer a correta lavagem e assepsia não apenas dos uniformes profissionais mas ainda de lençóis e outros tecidos utilizados no meio hospitalar passíveis de contaminação. A ANVISA é o órgão que regulamenta essa atividade.
Processo de limpeza do uniforme hospitalar:
- Retirada da roupa suja da unidade geradora e seu acondicionamento;
- Coleta e transporte da roupa suja até a unidade de processamento;
- Recebimento, pesagem, separação e classificação da roupa suja;
- Processo de lavagem da roupa suja;
- Centrifugação;
- Secagem, calandragem ou prensagem ou passadoria da roupa limpa;
- Separação, dobra, embalagem da roupa limpa;
- Armazenamento, transporte e distribuição da roupa limpa.
Leia também: Uniforme médico: importância e modelos disponíveis.
Credibilidade do uniforme hospitalar
Com toda a certeza, os uniformes hospitalares transmitem credibilidade, profissionalismo e segurança, além da questão da segurança.
Sem contar que a padronização das roupa gera marketing espontâneo e as cores claras transmitem a imagem de higiene. O que é fundamental para os profissionais da área de saúde.
Além disso, os pacientes devem se sentir cuidados e protegidos pelos profissionais da saúde e a imagem faz parte desse processo.
Por isso, a questão de manutenção e personalização do uniforme também faz a diferença.
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O uniforme hospitalar é essencial para a segurança dos profissionais e dos pacientes, pois atua como uma barreira de proteção contra agentes biológicos.
Dessa forma, tecidos técnicos e de fácil higienização ajudam a evitar a contaminação cruzada, reduzindo o risco de infecções hospitalares.
Além disso, a padronização reforça a identificação de cada função dentro da instituição de saúde, contribuindo para um ambiente mais organizado e seguro.
Não. O uso do jaleco ou do uniforme hospitalar deve ser restrito ao ambiente de trabalho. Circular com ele em locais públicos aumenta o risco de contaminação e pode comprometer a biossegurança. Por isso, o ideal é vestir e retirar o uniforme apenas dentro da instituição de saúde, em áreas designadas para troca.
Uniformes limpos e sujos devem ser transportados separadamente.
O uniforme sujo deve ser colocado em sacos plásticos fechados, preferencialmente identificados, para evitar contato com superfícies externas. Já os uniformes limpos devem ser armazenados em sacos higienizados e mantidos longe de áreas contaminadas. Essa prática é essencial para prevenir a propagação de micro-organismos.
Quando a lavagem é feita fora do ambiente institucional, é fundamental seguir algumas recomendações, como:
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Separar as roupas hospitalares das demais peças;
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Utilizar água quente (acima de 60 °C) para eliminar micro-organismos;
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Usar sabão neutro e água sanitária (quando o tecido permitir);
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Evitar amaciantes e perfumes fortes;
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Secar completamente antes de armazenar.
Esses cuidados garantem a higienização adequada e a durabilidade do uniforme.
A padronização dos uniformes hospitalares vai além da segurança. Em suma, ela contribui para a identificação visual dos profissionais, melhora a organização interna, fortalece a imagem institucional e transmite confiança aos pacientes. Neste sentido, uniformes bem planejados reforçam o profissionalismo e o cuidado da equipe com cada detalhe do atendimento.
Sim! A personalização dos uniformes hospitalares é cada vez mais comum. Em síntese, ela pode incluir bordados com o nome do profissional, logotipo da instituição e até diferenciação de cores por setor. Além de reforçar a identidade visual da marca, a personalização traz um toque de exclusividade e valorização ao profissional de saúde.
A troca do uniforme deve ser diária, especialmente em áreas de contato direto com pacientes. Caso o tecido apresente sujeira visível ou contaminação, a troca deve ser imediata. Consequentemente, essa rotina evita a disseminação de micro-organismos e mantém o profissional protegido durante toda a jornada de trabalho.
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